Carlos Nejar
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Nome completo | Luís Carlos Verzoni Nejar |
Outros nomes | Carlos Nejar |
Nascimento | 11 de janeiro de 1939 (86 anos) Porto Alegre, RS |
Residência | Rio de Janeiro (RJ) |
Nacionalidade | brasileiro |
Cidadania | Brasileiro |
Cônjuge |
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Filho(a)(s) | 4, incluindo Fabrício Carpinejar |
Ocupação | poeta, ficcionista, ensaísta, procurador de Justiça |
Prêmios | Prémio Fernando Chinaglia I (1975) (ver mais) |
Magnum opus | A República do Pampa |
Luís Carlos Verzoni Nejar CavMM (Porto Alegre, 11 de janeiro de 1939) é um poeta, ficcionista, tradutor e crítico literário brasileiro, membro da Academia Brasileira de Letras e da Academia Brasileira de Filosofia.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Neto de libaneses e sírios,[1] é graduado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.[2]
Nejar, também chamado de "o poeta do pampa brasileiro", considerado pelo critico literário Ronald Augusto como um dos três melhores poetas do seu estado no final dos anos de 1970,[3] juntamente com Mário Quintana e Heitor Saldanha, destaca-se pela riqueza de vocabulário e pela utilização das aliterações, que tornam seus versos musicais. Lançou o primeiro livro, Sélesis, em 1960. Como tradutor traduziu autores como Pablo Neruda.
Foi casado entre 1964 e 1979 com a também escritora Maria Carpi com quem teve quatro filhos, sendo também poeta e escritor o filho Fabrício Carpinejar. Desde 1981 é casado com Elza Griffo Nejar.
Em 1993, Nejar foi admitido pelo presidente Itamar Franco à Ordem do Mérito Militar no grau de Cavaleiro especial.[4]
Em 2017, teve o nome indicado ao Prêmio Nobel de Literatura pela Academia Brasileira de Letras, porém não conquistou o prêmio.[5] Sua indicação para o prêmio continua, contudo, na Academia Sueca, e outras entidades literárias continuam a manifestar apoio à candidatura do poeta.
Academia Brasileira de Letras
[editar | editar código-fonte]Carlos Nejar foi eleito para a cadeira 4 da Academia Brasileira de Letras em 24 de novembro de 1988, na sucessão de Viana Moog, e recebido em 9 de maio de 1989 pelo acadêmico Eduardo Portella.
Secretário-geral da Academia Brasileira de Letras, exerceu a presidência em exercício no ano de 2000.[6]
Obras[7]
[editar | editar código-fonte]Poesia
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- Sélesis - Livraria do Globo, Porto Alegre, 1960.
- Livro de Silbion - editora Difusão de Cultura, Porto Alegre, 1963.
- Livro do tempo - editora Champagnat, Porto Alegre, 1965.
- O campeador e o vento - editora Sulina, Porto Alegre, 1966.
- Danações - José Álvaro Editor, Rio de Janeiro, em 1969.
- Ordenações, editora Globo em convênio com o Instituto Nacional do Livro (INL). Prêmio Jorge de Lima, Porto Alegre, 1971.
- Canga (Jesualdo Monte), editora Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, em 1971.
- Casa dos arreios - editora Globo, em convênio com o INL, Porto Alegre, 1973.
- O poço do calabouço, coleção "Círculo de Poesia ", Livraria Moraes Editores, Lisboa, 1974. Prêmio Fernando Chinaglia, para a melhor obra publicada no ano de 1974, pela União Brasileira de Escritores, Rio.
- O poço do calabouço, editora Salamandra, Rio de Janeiro, 1977.
- De sélesis a danações, editora Quíron, em convênio com o INL, 1975.
- Somos poucos, editora Crítica, Rio de Janeiro, em 1976.
- Árvore do mundo, editora Nova Aguilar e convênio com o INL, 1977, Prêmio Luíza Cláudio de Souza, do Pen Clube do Brasil, como melhor obra publicada naquele ano. Editora Monergismo, Brasília/DF, 2023.
- O chapéu das estações, editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1978;
- Três livros: O poço do calabouço, Árvore do mundo e Chapéu das estações, num só volume - Círculo do Livro, São Paulo, 1979.
- Os viventes, editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1979.
- Um país o coração, editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1980.
- Obra poética (I) - (Sélesis, Livro de Silbion, Livro do Tempo, O Campeador e o Vento, Danações, Ordenações, Canga, Casa dos Arreios, Somos Poucos e o inédito, A Ferocidade das Coisas), editora Nova Fronteira , Rio de Janeiro, 1980. Prêmio Érico Veríssimo, Câmara Municipal de Porto Alegre, 1981.
- Livro de Gazéis, Moraes Editores, "Coleção Canto Universal", Lisboa, Portugal, 1983; Editora Record, Rio de Janeiro, 1984.
- Os melhores poemas de Carlos Nejar, editora Global, São Paulo, 1984.
- A genealogia da palavra (Antologia Pessoal), editora Iluminuras, São Paulo, 1989.
- Minha voz se chama Carlos (Antologia), Unidade Editorial, Prefeitura Municipal de Porto Alegre, 1994;
- Amar, a mais alta constelação, Livraria José Olympio Editora, Rio de Janeiro, 1991, Troféu Francisco Igreja, da União Brasileira de Escritores, Rio.
- Meus estimados vivos (com ilustrações de Jorge Solé), Editora Nemar, Vitória, ES, em 1991.
- Elza dos pássaros, ou a ordem dos planetas, editora Nejarim-Paiol da Aurora, Guarapari, ES, 1993.
- Canga (Jesualdo Monte), edição bilíngüe (espanhol e português), tradução ao espanhol de Luis Oviedo, editora Nejarim-Paiol da Aurora, Guarapari, ES, 1993.
- Simón Vento Bolívar, bilíngüe (português e espanhol), tradução ao espanhol de Luis Oviedo, editora Age, Porto Alegre, RS, 1993.
- Arca da Aliança, (personagens bíblicos), editora Nejarim - Paiol da Aurora, Guarapari, ES, 1995.
- Os dias pelos dias (Canga, Árvore do mundo e O Poço do calabouço), Editora Topbooks, Rio de Janeiro, 1997.
- Sonetos do paiol, ao sul da aurora , LP&M Editores, Porto Alegre, RS, 1997.
- Todas as Fontes Estão em Ti. Editora Eclésia, São Paulo, 2000.
- A Espuma do Fogo. Atelier Editorial, São Paulo, 2002.
- Poesia Reunida. 2 vols. – A Idade da Noite e A Idade da Aurora. Atelier Editorial/Fundação Biblioteca Nacional, São Paulo/Rio de Janeiro, 2000.
- A Idade da Eternidade (poesias completas). Lisboa, 2001.
- Arca da Aliança. Editora Pergaminho, Cascais, Portugal, 2004.
- Tratado de Bom Governo. Escrituras, São Paulo, 2004.
- Pequena Enciclopédia da Noite, Editora Quase, Porto, Portugal, 2008.
- POESIA REUNIDA: I. AMIZADE DO MUNDO; II. IDADE DA ETERNIDADE, editora Novo Século, São Paulo, 2009.
- O derradeiro Jó, R&F editora, Goiânia, 2009.
- Os Viventes, 3ª edição (com mais 200 viventes), editora Leya, São Paulo, 2010.
- Terra dos Viventes, edição definitiva de Os Viventes, Editora Monergismo, Brasília/DF, 2023.
- Odysseus, o Velho. Companhia editorial, Porto Alegre, 2010.
- A República do Pampa. Casa Brasileira de Livros, Rio Pardo, 2021.[8]
Rapsódia
[editar | editar código-fonte]- A idade da aurora (Rapsódia), editora Massao-Ohno, São Paulo, comemorando os 30 anos de poesia do autor, 1990.
Personae-poemas
[editar | editar código-fonte]- Poemas dramáticos (Fausto, As parcas, Joana das Vozes, Miguel Pampa e Ulisses), editora Record, Rio, 1983.
- Vozes do Brasil (Auto de Romaria), Livraria José Olympio Editores, Rio de Janeiro, 1984.
- O pai das coisas, L&PM Editores, Porto Alegre, RS, 1985.
- Fausto, edição. bilíngüe (português e alemão). Tradução ao alemão de Kurt Sharf, editora Tchê, Porto Alegre, 1987.
- Miguel Pampa, editoras Nemar e Massao-Ohno, Vitória e São Paulo, em 1991.
- Teatro em versos (reunião num volume, com prefácio de Antônio Hohlfeldt), de Miguel Pampa, Fausto, Joana das Vozes, As parcas, Ulisses, Fogo branco (Vozes do Brasil), O pai das coisas e o inédito Auto do juízo final ou Deus não é uma andorinha, edição da Funarte, do Rio de Janeiro, 1998.
Prosopoemas
[editar | editar código-fonte]- Memórias do porão, livraria José Olympio editora, Rio de Janeiro , 1985.
- Aquém da infância, editora Nejarim - Paiol da Aurora (comemorando os 35 anos de poesia), Guararapi, ES, 1995.
Infantojuvenis
[editar | editar código-fonte]- Jericó soletrava o Sol & As coisas pombas, editora Globo, Rio de Janeiro, 1986.
- O menino-rio, 2a edição, editora Mercado Aberto, Porto Alegre, RS, 1985.
- Era um vento muito branco, editora Globo, Rio de Janeiro, 1987. Prêmio Monteiro Lobato, da Associação Brasileira de Crítica Literária, Rio, 1988.
- A formiga metafísica, editora Globo, Rio de Janeiro, 1988.
- Zão, editora Melhoramentos, São Paulo, 1988. Prêmio como o melhor livro infanto-juvenil da Associação Paulista de Críticos de Arte, 1989.
- Grande vento (com ilustrações de Cristiano Chagas), em forma de quadrinhos, Edições Consultor, Rio de Janeiro, 1997.
Novelas e romances (transficção)
[editar | editar código-fonte]- Um certo Jaques Netan, Coleção Aché dos "Imortais da Literatura", S. Paulo, 1991, Editora Record, Rio de Janeiro.
- O túnel perfeito, editora Relume-Dumará e UFES, Rio de Janeiro, 1994.
- Carta aos loucos, Editora Record, Rio de Janeiro, 1998. Editora Monergismo, Brasília/DF, 2023.
- Riopampa – O Moinho das Tribulações. São Paulo: Editora Eclésia – Força Editorial, 2000. Ed. não comercial. Rio de Janeiro: Bertrand, 2004. 2.a ed., 2006.
- Ulalume. Rio de Janeiro: Ed. Bluhm, 2001.
- O Selo da Agonia (Livro dos Cavalos). Ed. Razão Cultural, Rio de Janeiro, 2002.
- O Livro do Peregrino. Ed. Objetiva, Rio de Janeiro, 2002. Ed. Portuguesa, Lisboa: Ed. Pergaminho, 2002.
- O Evangelho segundo o Vento. Ed. Escrituras, São Paulo, 2002.
- A Engenhosa Letícia do Pontal. Ed. Objetiva, Rio de Janeiro, 2003.
- O Poço dos Milagres. Bertrand, Rio de Janeiro, 2004.
- Jonas Assombro, Novo Século Editora, Osasco-SP, 2008.
Ensaio
[editar | editar código-fonte]- O fogo é uma chama úmida (Reflexões sobre a poesia contemporânea), "Coleção Afrânio Peixoto, vol. 23", Academia Brasileira de Letras, Rio de Janeiro, 1995.
- Escritos com a Pedra e a Chuva. Rio de Janeiro, Academia Brasileira de Letras, 2000. (Coleção Afrânio Peixoto, vol. 54.)
- O Caderno do Fogo. Editora Escrituras, São Paulo, 2000. (Coleção Ensaios Transversais); 2.a ed., 2002
- História da Literatura Brasileira, Relume Dumará, Rio de Janeiro, 2007.
- História da Literatura Brasileira (atualizada) , Ed. Leya, 2010.
Antologias
[editar | editar código-fonte]- A novíssima poesia brasileira, organizada por Walmir Ayala, série 2a. Cadernos Brasileiros. Rio de Janeiro, 1962.
- La poesía brasileña en la actualidad, organizada por Gilberto Mendonça Teles, Editora Letras, Montevideo, 1969.
- Dois poetas novos do Brasil (Antologia com Armindo Trevisan),"Círculo de Poesia". Editora Moraes editores, Lisboa, Portugal, 1972.
- Brasilianische poesie des 20. Jahrhunderts (poesia brasileira do século XX), organização, tradução e estudos de Curt Meyer-Clason. Deutsches Taschenbuch Verlag, Berlim, Alemanha, 1975.
- Lateinamerika - Stimmmen Eines Kontinents. Antologia da Literatura Latino-Americana, com organização, tradução e estudos de Gunter W. Lorenz Erdmann, Editorial Basiléia, Alemanha, 1974.
- Antologia do círculo de poesia (organizada por Pedro Tamen) , Livraria Moraes Editores, Lisboa, Portugal, 1977.
- Cinco poetas gaúchos - Antologia, Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1977.
- Las voces solidarias (organização e tradução de Santiago Kovadloff). Editora Calicanto. Buenos Aires, Argentina, 1978.
- Poemas - tradução de Perez Só , in Poesía n. 42 , Valencia, Carabobo, Venezuela, 1978.
- Antologia da literatura rio-grandense contemporânea , organizada por Antônio Holfeldt, vol. 2, L& PM Editores, Porto Alegre, 1979.
- World literature today, Formely Books Abroad. Tradução de Richard Preto Rodas. University of Oklahoma, USA,vol. 53, Winte , 1979.
- Histórias do vinho - L&PM editores (vários colaboradores), Porto Alegre, 1980.
- Tree of the world (antologia), tradução e seleção do Dr. Giovanni Pontiero. New Directions, USA. An Internacional Anthology of Prose & Poetry n. 40, 1980.
- Antologia da novíssima poesia brasileira, organizada por Gramiro de Matos e Manuel de Seabra. Livros-Horizonte, Lisboa, Portugal, 1981.
- Poems from Canga (antologia), tradução e seleção do Dr. Giovanni Ponteiro, Latin American Literature and Arts. Review nº 28, january/april 1981;
- Yoke (Canga) - Jesualdo Monte, tradução de Madeleine Picciotto. Quartely Review of Literature.Poetry Series III. Edited by T & R. Weiss. Volume XXII. Princeton, New Jersey, USA, 1981.
- A idade da eternidade, organizada por Antônio Osório. Editora Gota de Água. Porto, Portugal, 1981.
- Dieser tag voller vulcane. Tradução e seleção de Kurt Sharf. Verlag im Bauerhaus, Alemanha, 1984.
- Poetas contemporâneos, organização e seleção de Henrique L. Alves. Roswitha Kempf Editores, São Paulo, 1985.
- Antologie de la poésie bresilienne - tradução e seleção de Bernard Lorraine, Éditions Ouvrières. Dessin et Tolra. Paris,1986.
- Savrmena paezija brazila (antologia da poesia brasileira) . Seleção e tradução ao iugoslavo por André Kisil. Kruncsevac - Bajdala , 1987.
- Faust (edição bilíngüe português-alemão), tradução de Kurt Sharf. Ed. Tchê. Porto Alegre, RS, 1987.
- Anthologie de la nouvelle poésie brésilienne. Presentation de Serge Borgea. Tradução e seleção de Marcella Mortara. Éditions I'Harmattan, Paris, 1988.
- A paz - antologia de poetas e pintores, edição bilíngüe português-inglês, Fundação Banco do Brasil e Spala Editora, Rio de Janeiro 1990.
- Van der grausamkeit der dinge (A ferocidade das coisas) .Tradução e seleção de Kurt Sharf. Sirene. Zetschrift für Literatur. München, Alemanha. April 1992.
- De amar e amor (Sete Poetas), seleção, ilustrações e edição (trabalho gráfico) do pintor Jorge Solé, Vitória, ES, 1993.
- The age of the dawn (A idade da aurora), seleção e tradução de Madeleine Picciotto.Quartely Review of Literature. Poetry Series XII. T & R. Weiss, 50th Anniversary Anthology. New Jersey, Princeton, USA, 1994.
- Poemas de amor (antologia), com apresentação e seleção de Walmir Ayala. Ediouro, Rio de Janeiro, 1991.
- Pérolas do Brasil( Brazilia Gyöngyei), tradução e seleção de Lívia Paulini. Ego. Budapest, 1993.
- Brazil issue (International Poetry Review) - introdução crítica, tradução de Steven F. White.Universityy of North Carolina at Greensboro, USA, Spring - 1997.
- Vinte Poetas Brasileiros - prefácio, seleção e tradução de Sílvio Castro, Ed. Veneza, Itália, 1997.
- Un die brasilianische lyrik der gegenwart (Modernismo Brasileiro). Introdução crítica, seleção e tradução de Curt Meyer-Clason, Edition Drckhhaus Neunzehnhundert Siebenundneunzig, München, Alemanha, 1997.
Antologias que organizou
[editar | editar código-fonte]- Antologia de um emigrante do paraíso - Antônio Osório. Com prefácio e seleção de poemas. Editora Massao-Ohno, São Paulo, 1981.
- Antologia da poesia portuguesa contemporânea (A partir de Victorino Nemésio). Apresentação, seleção de poemas e dados bio-bibliográficos. Editora Massao-Ohno. São Paulo, 1982.
- Antologia da poesia brasileira contemporânea (A partir de 1945). Apresentação, seleção de poemas e dados bio-bibliográficos. Prefácio de Eduardo Portella. Imprensa Nacional e Casa da Moeda, Lisboa, Portugal, 1986.
Traduções
[editar | editar código-fonte]- Ficções, de Jorge Luís Borges, Editora Globo, Porto Alegre,RS, 1970;
- Elogio da sombra, de Jorge Luís Borges (em parceria com Alfredo Jacques), Editora Globo, Porto Alegre, RS, 1971.
- Memorial de Ilha Negra (I. De onde nasce a chuva), de Pablo Neruda. editora Salamandra, Rio, 1980. Prêmio de melhor tradução da Associação Paulista de Críticos de Arte.
- Cem sonetos de amor, de Pablo Neruda, LP&M Editores. Porto Alegre, RS , 1979.
- As uvas e o vento, de Pablo Neruda. LP&M Editores, Porto Alegre, RS, 1980.
Contos
[editar | editar código-fonte]- Contos inefáveis. Editora Nova Alexandria, São Paulo, SP, 2012.
Obras críticas sobre o autor
[editar | editar código-fonte]- Eduardo Portella, « A ressurreição da palavra segundo Carlos Nejar », in Tempo Brasileiro, n° 42-43, 1975, p. 32-36.
- José Guilherme Merquior, « Musa morena moça : notas sobre a nova poesia brasileira », in Tempo Brasileiro, n° 42-43, 1975, p. 7-19.
- Nelly Novaes Coelho, Carlos Nejar e a « geração de 60 ». São Paulo, Saraiva, 1971.
- Saulo Neiva, Avatares da epopeia na poesia brasileira do final do século XX, trad. Carmen Cacciacarro, pref. Ivan Teixeira, Recife, Massangana / Fundação Joaquim Nabuco Ministério da Educação, 2009.
- Eduardo Jablonski. "Carlos Nejar, um Imenso Poeta". Porto Alegre: Class, 2020.
- Eduardo Jablonski. "A ficção inventiva e mágica de Carlos Nejar". Porto Alegre: Class, 2022.
Principais prêmios Literários
[editar | editar código-fonte]- Prêmio Nacional de Poesia Jorge de Lima, do Instituto Nacional do Livro (1971)
- Prêmio Fernando Chinaglia, da União Brasileira de Escritores (1974)
- Prêmio Luísa Cláudio de Souza, do PEN Clube do Brasil (1977)
- Prêmio Érico Veríssimo, concedido pela Câmara dos Vereadores de Porto Alegre (1981)
- Troféu Francisco Igreja, da União Brasileira de Escritores do Rio para Amar (1991)
- Prêmio Cassiano Ricardo, do Clube de Poesia de São Paulo (1996)
- Prêmio de poesia da Associação Paulista de Críticos de Arte (1999)
- Prêmio Monteiro Lobato e o da Associação de Críticos Paulistas, na área infanto-juvenil
- Prêmio Jorge de Lima, da União Brasileira de Escritores (2000)
- Prêmio Machado de Assis, da Biblioteca Nacional (2000)
Referências
- ↑ Daniel, Isaura (9 de janeiro de 2007). «Neto de árabes, poeta de Porto Alegre». ANBA - Agência de Notícias Brasil-Árabe. Consultado em 11 de agosto de 2023
- ↑ Releituras - Carlos Nejar
- ↑ Entrevista com Ronald Augusto. Algaravária - Inédita Dissonância. 10 de junho de 2006
- ↑ Brasil, Decreto de 2 de agosto de 1993.
- ↑ «Indicado ao Nobel de Literatura, Carlos Nejar recebe homenagem em Brasília». Agência Brasil - Últimas notícias do Brasil e do mundo
- ↑ «Luís Carlos Verzoni Nejar». Consultado em 11 de junho de 2023
- ↑ Academia Brasileira de Letras. «Carlos Nejar. Bibliografia». Consultado em 3 de dezembro de 2017
- ↑ «Aos 83 anos, Carlos Nejar lança dois livros e trabalha em novos projetos». GZH. 11 de abril de 2022. Consultado em 10 de maio de 2022
Ligações externas
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- Nascidos em 1939
- Alunos da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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